Primeiramente, para o debate desse tema, é necessário saber o que é classificado como probiótico. Sendo assim, probióticos são microrganismos vivos capazes de prevenir patologias e de manter o indivíduo livre de algumas doenças, especialmente as gastrointestinais. Eles são vinculados à síntese de vitaminas do complexo B, e apresentam importante papel na regulação do trânsito intestinal, modulação do colesterol e sistema imune.
A kombucha, por sua vez, é um produto que promete atuar principalmente no equilíbrio gastrointestinal, oferecendo algumas melhorias ao sistema imunológico dos seres humanos. Somado a isso, pesquisadores identificaram a presença de algumas bactérias lácticas na composição da kombucha, fato que promoveu, precipitadamente, a divulgação do seu possível caráter probiótico. Porém, segundo a Portaria n° 398 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, para atribuir o caráter probiótico é necessário garantir que os organismos vivos, presentes na Kombucha, de fato conferem benefícios à saúde do indivíduo quando administrados em quantidades adequadas, e isto ainda não foi comprovado cientificamente. Assim, com base em orientações da ANVISA, não é permitido a utilização do termo probiótico nos rótulos para a comercialização de Kombucha.
Com base na ANVISA e devido a falta de pesquisas científicas sobre o assunto e ao fato da composição do Scoby não ser padrão para todos os produtores, ou seja, não se ter o conhecimento exato de quais são as espécies de bactérias e leveduras que fazem parte de cada Scoby, não se pode afirmar que todos esses micro-organismos são de fato probióticos, assim, a Kombucha ainda não é classificada como uma bebida probiótica.
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