Gerenciando Resíduos em uma Indústria de Alimentos
Gerenciando Resíduos em uma Indústria de Alimentos O Brasil possui mais de 36 mil empresas no ramo de alimentos e bebidas, responsável por mais de 1,7 milhão de empregos e 58% de processamento da produção agropecuária nacional, segundo a ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos. Por isso, é necessário que haja medidas planejadas para o tratamento correto dos resíduos, conhecidas como PGRS, que resultam em empresas com a consciência da importância da gestão de seus recursos naturais, ao observar a lei de prioridade instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Para haver um plano a fim de gerenciar os resíduos, é necessário primeiro identificarmos os resíduos alimentares de acordo com a classificação na NBR 10004: águas residuais originadas no processo de lavagem de máquinas e equipamentos; bagaços, cascas de frutas e legumes provenientes do processamento de alimentos; efluentes pós tratamento físico-químico; efluentes industriais biodegradáveis e efluentes sanitários; líquidos resultantes de limpeza de caixa de gordura industrial e refeitórios; lodos sólidos/líquidos de ETE biológicas, inclusive sanitários; produtos alimentícios vencidos ou fora de especificação; restos de alimentos de restaurantes, supermercados, ceasas, entre outros; Algumas empresas contam com estrutura interna para o tratamento de resíduos e planejam o manejo ambientalmente adequado dos resíduos alimentícios, porém, a grande maioria não demanda espaço ou utilizam outras empresas especializadas no transporte de resíduos industriais para ter a garantia dos processos adequados. Atualmente muitas pessoas e empresas prezam pela sustentabilidade e, assim, conforme a hierarquia na gestão de resíduos sólidos, proposta pela Política Nacional de Resíduos (PNRS), as indústrias do segmento alimentício devem implementar os processos de não-geração e os tratamentos de compostagem ou biodigestão. A compostagem é um método natural ou sistematizado em que a degradação estabiliza a matéria orgânica para gerar composto rico em nutrientes que pode ser empregado como fertilizante na agricultura. Já a biodigestão, por sua vez, depende de tecnologias mais complexas, como por exemplo reatores que geram biogás através de processos biológicos em condições controladas. Uma outra forma bastante utilizada é a reutilização de resíduos para a alimentação animal. Os resíduos são regulados pelo MAPA e somente poderão ser processados na unidade fabril geradora, que deverá estar registrada como fabricante do coproduto, seguindo a Norma Instrutiva 81. Interessou-se pelo conteúdo? A Catálise Jr. pode te ajudar a montar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e tornar sua empresa ainda mais sustentável! Entre em contato conosco e marque uma reunião gratuita!
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