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Análise microbiológica em alimentos

Análise microbiológica em alimentos Por que fazer análise microbiológica em alimentos? O controle de qualidade através da análise microbiológica de alimentos é uma ferramenta que auxilia a manutenção e a melhoria da qualidade dos alimentos, tanto nos aspectos sensoriais quanto no âmbito da segurança, podendo ser um ótimo indicativo das condições de armazenamento, processamento e distribuição. As análises microbiológicas são necessárias para que se possa obter informações sobre as condições higiênicas e sanitárias durante os diversos processos dentro de uma produção, além de ser utilizada para a determinação do tempo de prateleira de diversos alimentos. Os resultados das análises microbiológicas são capazes de fornecer informações como as contaminações nos alimentos, quais os microrganismos estão envolvidos e sua quantidade, possibilitando a elaboração de estratégias para controle ou eliminação dos mesmos. As análises microbiológicas também atendem a legislações específicas, que são utilizadas como referência para cada análise, trazendo os diversos tipos de alimentos e o padrão microbiológico a ser seguido pelos fabricantes de alimentos Como podem ser feitas as análises? As análises microbiológicas podem ser feitas durante todo o processo de fabricação, servindo como uma forma de prevenção e controle frente as contaminações. O controle de qualidade de alimentos através das análises microbiológicas vem cada vez mais se tornando uma busca constante de aprimoramento para que possam ser oferecidas matérias primas e produtos alimentícios com qualidade e segurança aos consumidores finais Possui alguma produção e deseja verificar como está a microbiota de seu alimento ou se há contaminações em seu processo, a Catálise Júnior pode te ajudar! Entre em contato conosco e juntos encontraremos a melhor solução!

Qualidade do mel HMF – Hidroximetilfurfural

Qualidade do mel HMF -Hidroximetilfurfural O hidroximetilfurfural (HMF) é desenvolvido durante a hidrólise ácida e desidratação de hexoses e é considerado uma propriedade química do mel, é o resultado da quebra de açúcares simples como glicose e frutose na presença de ácido glucônico e dos ácidos do mel. É um dos produtos mais comuns no mel, indicando principalmente seu envelhecimento. Por mais que seja ausente em méis recém-colhidos, sua concentração tende a crescer ao longo do tempo. O HMF serve principalmente como um indicador de qualidade, uma vez que tem origem na degradação de enzimas presentes nos méis e apenas uma pequena quantidade de enzima é encontrada em méis maduros. Méis com maior taxa de frutose darão origem a maiores taxas de HMF, ao longo do processo de armazenamento. O conteúdo de HMF no mel também pode ser afetado pela acidez, pH, conteúdo de água e minerais. Concentrações elevadas de HMF podem fornecer indicações sobre a origem, condição de armazenamento e idade do mel. A presença do HMF também pode indicar alguma adulteração no mel com açúcar.  Esse composto passou então, a ser utilizado como indicador de aquecimento, processamento inadequado, armazenamento inadequado ou pronlogado e adulterações, que podem acontecer em xaropes e no mel, sendo obtidos esses resultados através da reação de Millard ou caramelização. Entretanto países tropicais podem ter naturalmente um alto conteúdo de HMF, sem que tenha sofrido superaquecimento ou adulteração, isso pode ocorrer por influência das altas temperaturas ambientais. Durante o processamento, o aquecimento é utilizado para reduzir a viscosidade e impedir a cristalização, no entanto favorece a formação de HMF diminuindo assim, o seu valor nutricional. A determinação do teor de HMF no mel não diferencia se o produto foi superaquecido ou estocado prolongadamente ou adulterado pela glicose comercial. Como evitar a formação de HMF? Atente-se a época de alimentação artificial, assim você pode evitar que as abelhas armazenem junto ao mel, pois os açúcares encontrados provocam um aumento no teor de HMF. O mel precisa ser armazenado em embalagens adequadas as normas. O local do armazenamento de mel, precisa estar adequado as normas. Controle de luminosidade. Controle de temperature. Não passar de 22ºC. Local livre de odores. Tempo de armazenagem do seu produto. A forma do processamento do mel, precisa estar adequado. Possuindo um controle de temperatura na etapa de descristalização . Evite mel com adulterações. A legislação brasileira aceita no máximo 60 mg/Kg de hidroximetilfurfural no mel, para ser comercializado entre os Estados participantes do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL e União Europeia, o valor máximo permitido é de 40 mg/kg. O Codex Alimentarius determina que o conteúdo de HMF deve ser de no máximo 40 mg/kg, mas se a origem declarada, for de países ou regiões de temperatura ambiente tropical, é permitido conter até 80 mg/kg de HMF. Devido à essas quantidades específicas, é necessário que a análise do mel seja feita de forma municiosa, visando a melhor qualidade do produto. Ficou interessado? Venha conversar conosco!

Cervejas artesanais: como aperfeiçoar sua produção

Cervejas artesanais: como aperfeiçoar sua produção  As cervejas artesanais tem se tornado cada vez mais populares no Brasil. Produzi-las, seja para consumo próprio ou para venda em cervejarias, é uma arte que aproxima o produtor e o produto, agrega à bebida traços da comunidade onde foi confeccionada e evidencia o valor dos ingredientes locais.    No entanto, acrescentar novas possibilidades ao mercado e apresentar novos sabores aos amantes de cerveja depende de uma produção de qualidade. Para que isso se torne possível, trouxemos algumas dicas para a otimização da produção de cervejas artesanais. Produtos: a qualidade dos produtos utilizados afeta diretamente o resultado final. Para garantir o melhor resultado possível, utilize produtos frescos e mantenha-se atento às datas de validade. Moagem: A moagem dos grãos não deve ser muito fina, pois poderá entupir os equipamentos durante a lavagem e a filtração. A casca, por sua vez, também não deve ser muito moída, uma vez que, geraria adstringência em excesso no resultado final. Porém, se essa ficar grossa demais a atividade enzimática será prejudicada, o que acarretaria em uma baixa eficiência. Em suma, a moagem excelente tem pouco pó, uma quantidade razoável de cascas intactas e pouquíssimo (ou nenhum) grão inteiro.  Água: A água utilizada na cerveja deve ser o mais neutra possível, sem cheiro ou cloro. Dependendo do interesse do cervejeiro, ele pode adicionar sais para que ela adquira propriedades semelhantes ao tradicional de cada estilo. O controle do pH e da quantidade de água são essenciais para garantir a melhor atuação das enzimas. Já para o cervejeiro iniciante, a dica é não se preocupar muito com a água. Seguir os passos de que ela precisa ser límpida, sem cheiro e sem gosto, já é um ótimo começo. Mostura: Durante este processo é necessário atenção ao controle da temperatura em cada etapa e seu tempo de duração, o que varia dependendo do tipo de cerveja desejada. Na fase final, sempre que o fogo estiver ligado o mosto deve ser agitado para que os grãos do fundo da panela não queimem. Além disso, é preciso cautela para evitar que a temperatura da cerveja ultrapasse 80ºC, evitando, assim, a geração de adstringência em excesso no sabor final.  Lavagem, filtragem e clarificação: Nesta etapa, o grão atua como elemento filtrante, ou seja, impede que sedimentos sejam levados para a fervura, o que gera um mosto mais clarificado. Uma dica importante é a de que após o término da mostura e adequação do equipamento, deve-se esperar 15 minutos para os grãos se depositarem no fundo e filtrarem melhor. Fervura: Essa etapa é responsável pela esterilização e concentração do mosto, além da evaporação de substâncias indesejadas. Após fervido, é necessário que a panela permaneça destampada para a eliminação de substâncias que possam causar sabores e aromas ruins à cerveja, conhecidos como off-flavours. O tempo de fervura deverá ser escolhido considerando fatores como evaporação desejada e caramelização do mosto. Decantação e resfriamento: O resfriamento do mosto até a temperatura de inoculação do fermento usado deve ocorrer da maneira mais rápida possível, este é um detalhe importante para a coagulação de proteínas e polifenóis. Neste momento, é importante que as partículas sólidas decantem. Para isso, é indicado misturar o mosto, em movimentos circulares, com a colher. Assim, o resfriamento será iniciado. Sanitização: a limpeza e a sanitização são processos vitais para a produção da cerveja. Iniciam-se antes mesmo do processo de fabricação, e devem seguir até a sua finalização para garantir que bactérias e outros microorganismos indesejados não se encontrem no produto final. A importância desta etapa é evidenciada no momento crítico de resfriamento do mosto. Isto é, a sanitização realizada de maneira correta garante que, mesmo com a queda da temperatura (seu fator antimicrobiano), o mosto não se encontre vulnerável à contaminação. Assim, a devida higienização de tudo que possa entrar em contato com ele é imprescindível. Alguns produtos recomendados para esse processo são o Iodofor, ácido peracético, sabões neutros e solução de hidróxido de sódio. Porém, tal solução não deve ser utilizada em materiais de alumínio.  Contaminação: uma das maneiras mais simples de identificar uma contaminação é através do olfato. Caso a cerveja esteja com um odor nauseante ou semelhante a ácido e/ou queijo, a probabilidade de que a cerveja está contaminada é alta. Organização: A organização durante a produção da cerveja é imprescindível. Manter um registro detalhado sobre quais ingredientes, métodos e materiais de limpeza foram utilizados facilita a realização do processo. Dentro de uma cervejaria, isso torna-se vital para garantir a padronização e a eficiência da produção. Para auxiliar nesse processo, a Catálise Jr. oferece a formulação de POPs (Procedimento Operacional Padrão) e Manuais de Boas Práticas. Ter o amparo de tais documentos torna-se um diferencial e uma garantia de qualidade e excelência do produto final.

Você conhece as categorias de cervejas?

Você conhece as categorias de cervejas? A cerveja movimenta milhares de reais em diversos países, e segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV), o Brasil é o terceiro maior fabricante mundial do produto, com 13,3 bilhões de litros produzidos, perdendo apenas para China e Estados Unidos. Um mercado em constante ascensão, a indústria cervejeira gerou R$ 77 bilhões em faturamento, sendo equivalente a 2% do PIB. Por isso, a Catálise Jr. veio apresentar a você mais informações sobre essa bebida tão promissora. Sendo consumida há anos pela humanidade, ela recebeu diversas variações de acordo com os países e regiões de produção. Como base, toda cerveja apresenta os seguintes ingredientes: água, cereais maltados ou in natura, lúpulo (traz amargor e aroma) e, por fim, as leveduras (responsáveis pela fermentação). Assim, além desses componentes, podem ser adicionados outros que vão influenciar no produto final. As cervejas são categorizadas em famílias, escolas e estilos. De forma breve, as quatro escolas se referem aos países onde se originaram os estilos de cerveja, sendo referências no mercado, são elas: a escola inglesa, belga, alemã e americana. As três famílias de cerveja se relacionam ao tipo de fermento utilizado, sendo as principais: Lager, cervejas de baixa fermentação (ex. Pilsen, American Lager, Vienna) e Ale, cervejas de alta fermentação (ex. IPA, Porter, Pale Ale). Por fim, nas famílias temos os estilos de cerveja, estes envolvem os 3 níveis (escolas, famílias e estilos), exemplificando: O estilo Pilsen pertence a família Lager na escola Alemã. Venha entender com mais detalhes alguns dos tipos de cerveja: American Lager São o tipo ideal para quem está começando a beber cerveja. Tem como características sabor leve, refrescante, coloração dourada e notas de malte suaves. São exemplos no mercado: Heineken, Itaipava, Skol e Brahma. Stout São originalmente da escola inglesa, têm sub-estilos que vão das mais doces, Sweet Stouts, às mais secas, Dry Stout. Têm como características: aromas e sabores de cacau e café, coloração marrom escura e espuma cremosa. Harmonizam bem com sobremesas à base de chocolate. São exemplos no mercado: Guinness, Baden Baden Stout, Tupiniquim Manjar dos Deuses e Colorado Guanabara. Pilsen Pertencem à família Lager, tem como característica sabor suave, baixo amargor e coloração levemente dourada. Seu diferencial são as notas florais de lúpulos que se misturam com o malte.  Harmoniza bem com nozes, castanhas ou queijos leves. São exemplos no mercado: Império Pilsen, Eisenbahn Pilsen e Patagonia Bohemian Pilsener. Gostou de entender um pouco mais sobre a cerveja? A Catálise Jr. pode te ajudar a aprimorar, regulamentar ou até mesmo iniciar a sua produção cervejeira! Entre em contato conosco e agende sua reunião diagnóstica gratuita!